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O PAÍS e o DESCOMPASSO


Estou muito grato ao Semanário - hoje Diário - O PAÍS, por ter publicado ao longo de mais de três anos, mais concretamente, em cada uma das 183 semanas, desde Maio de 2012 as minhas histórias que uns achavam ser simples contos, outros aquilo que em língua inglesa se denomina "short stories" e até pequenas novelas que se estenderam por vários números sucessivos do Jornal. Não foi diferente com a história que dividiu o Governador Venâncio Deslandes e o Ministro Adriano Moreira em 1962, o ano crítico em que ambos foram demitidos por Salazar. Durante mas de vinte semanas, quem leu pôde seguir o desenrolar dramático de uma relação que tinha tudo para dar certo mas que acabou por ser um desastre, seguido de perto por nacionalistas angolanos que não perderam a oportunidade de explorar a brecha de solidariedade no seio do regime colonial. Foi com base nessa sequência semanal que dei forma ao romance histórico que começa a fazer uma nova viagem agora em livro nas mãos dos leitores. A pergunta mais frequente que me fazem é se o romance é história mesmo ou é tudo invenção. Gostaria de ser directo e sincero na resposta mas acho que o silêncio é a melhor resposta por respeito à inteligência dos meus leitores. Devem ser eles a descobrir... e não faltam pistas a seguir. Por exemplo, o livro abre com a lista e uma breve descrição dos personagens reais alguns ainda felizmente vivos.... e anexa a final cópias de escritos autênticos que documentam alguns dos acontecimentos que surgem na narrativa. Quem tiver curiosidade de saber mais pode neste mesmo "site" acompanhar-me na entrevista dada ao Mar de Letras na RTP África que aparece em destaque sob a denominação o DESCOMPASSO explicado...

leitores.


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